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sábado, 22 de junho de 2013

Doras e Carmosinas

As marcas que deixamos em nossos alunos




 DORAS E CARMOSINAS
Fernanda Montenegro
Há momentos em que os anos vividos nos obrigam olhar em volta e fazer uma revisão das nossas perdas e dos nossos danos. Se hoje estou sendo agraciada com a mais alta condecoração de nosso país, é porque sou resultado de muitas influências e convivências. Centenas de companheiros e personagens me formaram, me educaram e estão comigo sempre. Não me refiro só a minha família de sangue, mas principalmente à minha família de opção...
Mas existe o antes. A infância. E – porque não? O período da minha educação primária. Acho que é aí que tudo começa. Ao trabalhar o mundo da professora Dora de Central do Brasil, lá na infância é que fui buscar, na minha memória, as primeiras professoras que me alfabetizaram. Credenciadas, respeitadas, prestigiadas professoras primárias da minha infância. Professoras de escolas públicas que eu freqüentei, no subúrbio do Rio.
Eu me lembro especialmente com muito carinho de dona Carmosina Campos de Menezes, que me alfabetizou. E mais do que isso, que me ensinou a ler, o que é um degrau acima da alfabetização. Naquele tempo, as professoras ainda se chamavam Carmosinas, Afonsinas, Ondinas. Busquei na memória a figura de Dona Carmosina para me aproximar da professora Dora (para mim, personagem não é ficção). E vi como seria trágico se a minha tão prestigiada e amada Dona Carmosina viesse a se transformar, por carências existenciais e sociais, numa endurecida e miserável Dora. Foi essa visão de tantas perdas que me deu o emocional da cena final do filme quando Dora escreve “tenho saudade de tudo”.
Saudade é uma palavra forte e uma forma profunda de chamamento, de invocação. Entre Carmosina e Dora lá se vão sessenta anos. Penso que minha vocação de atriz foi sensibilizada a partir das leituras em voz alta, leituras muito exigidas, cuidadas, orgânicas, que nós alunos fazíamos usando os livros de português do antigo curso primário. As primeiras coisas que decorei na vida foram dois poemas que Dora Carmosina mandou (é essa a palavra, mandou) que decorássemos nas férias de dezembro: “Meus oito anos” de Casimiro de Abreu e “Canção do exílio” de Gonçalves Dias. Na volta das férias naquele ano de 1937, eu, mesmo tímida, envergonhada e encantada declamei: “Oh! Que saudades eu tenho da aurora da minha vida, da minha infância querida que os anos não trazem mais. Que amor, que sonhos, que flores, naquelas tardes fagueiras, à sombra das bananeiras, debaixo dos laranjais”. Essas bananeiras e esses laranjais não eram licença poética. Os subúrbios de nossas cidades ainda não tinham sofrido essa degradação ambiental que infelizmente se fez presente com o passar dos anos. Vi muitos Brasis entre esses meus oito anos, os oitos anos do poeta e essas duas mulheres: Carmosina e Dora. Vejo essa passagem de tempo, claro, com alegrias e ganhos, mas também com muitas perdas e dor. Sou atriz e confesso a minha deformação profissional: esse sentimento de perdas, essa nostalgia me ajudaram a resgatar o emocional dessa desprotegida e amarga Dora ao intuir que dentro dessas Doras desiludidas existe sempre uma Carmosina à espera de um ombro e de um socorro.
Senhor Presidente, nesta nossa confraternização de artistas e autoridades como não lembrar o milagre que a educação e a cultura produzem em todo ser humano. É este, me parece, o espírito que nos une aqui, neste espaço, e por estarmos diante da mais alta autoridade de nosso país, que é Vossa Excelência, a herança cultural da reivindicação artística e social se apresenta...Mas, Vossa Excelência é um democrata e um professor, por isso peço a Vossa Excelência me dar o direito de não resistir, mesmo porque acredito que estamos numa concordância de vontades. Senhor presidente, precisamos urgentemente de muitas, muitas Carmosinas e, se possível nenhuma Dora. Vossa Excelência tem poder para transformar as Doras em Carmosinas. O país lhe deu esse poder. Eu tenho um sonho que certamente é também um sonho de Vossa Excelência e de muitos, muitos brasileiros. Eu tenho um sonho (parodiando o notável reverendo americano) que um dia, realmente, todas as desesperadas Doras serão resgatadas desses ônibus perdidos que atravessam esse nosso sertão de miséria e que a elas será dado nem que seja uma parcela daquele reconhecimento e respeito social das professoras Carmosinas da minha infância. Doras com visão de futuro, com auto-estima, economicamente ajustadas. Professoras Doras inventivas, confiantes, no seu magistério para que possam ser amadas como seres humanos e (por que não?) como personagens também. Muito amadas e lembradas por todos os Vinícius e todos os Josués de nosso país. Mesmo assim prefiro as Carmosinas... Que Dora compreenda e me perdoe. Vale a troca. Para o fortalecimento da nossa educação, da nossa cultura, vale a pena, senhor presidente, se a nossa alma, isto é, se a realização do sonho de todos nós, se essa realização não for pequena. Faço de Dora e Carmosina minhas companheiras neste meu agradecimento. Ignorá-las seria desprezar a minha e a realidade da minha, não digo velhice, mas da minha madureza.
__________________________________________________________________
1. Esse texto foi lido por Fernanda Montenegro quando recebeu do então Presidente Fernando Henrique merecida homenagem pela premiação do filme dirigido por Walter Salles, Central do Brasil, onde ela vive a personagem principal, uma professora que vive de escrever cartas para analfabetos na estação Central do Brasil no Rio de Janeiro.

domingo, 16 de junho de 2013


 
 FICHAS DE LEITURA
 
Leia este poema de Fernando Paixão:

O que dizem

sol

Abro o olho

Todo dia

 
cadeira

Com quatro pés

Sento no chão

 
sapato

Pé de pato

Não precisa de mim

 
céu

Meu espelho

Fica no fundo do mar

 
lua

De noite

Espio a rua

 
árvore

Já fui somente

Uma semente

 
chapéu

Sou coroa

de reis pobres
poeta

Estou aqui

Dentro das letras

 

Fernando Paixão                      

 

FICHAS DE LEITURA

Plano de aula

Disciplina: Língua Portuguesa                                                     

Público alvo: 6ºano

Gênero – Poesia

Duração: 3 aulas

Pré-requisitos: Conhecimento estrutural de um poema.

 Objetivo Geral

* Conhecer as técnicas da sonoridade e imagens do poema e produzir poemas a partir dessas técnicas.

*Levar os alunos a desenvolver o hábito de usar o dicionário.

*Analisar e identificar o gênero poema;

* Identificar aspectos e características do gênero;

 Objetivos Específicos

*Conhecer o gênero poema e suas características;

*Ampliar o vocabulário;

*Desenvolver a oralidade;

*Desenvolver o hábito da leitura;

*Ser capaz de produzir um pequeno poma.

Metodologia

*Conceituar o gênero textual poema;

*Apresentar as características de um poema;

 *Falar a respeito do escritor.

Habilidades

*Escrita, leitura e oralidade;

*Conhecimento prévio;

*Definição de construção do tema ou ideia principal.

Estratégias

*Pesquisar no dicionário das palavras;

*Desenhos e imagens.                                                                                                                                               

Cronograma

*No primeiro momento, explicar o que é um poema;

*Professor lendo o poema em voz alta se possível gesticulando, declamando o poema;

*Apresentar as características de contos;

*Explicar os diversos elementos que compõem o poema (rimas, estrofes);

*Proposição da escrita das palavras do poema;

*Leituras de alguns poemas confeccionados pelos alunos;

*Discussão e debate sobre os contos lidos.

Avaliação

* Participação dos alunos nas atividades propostas em sala de aula;

 *Interesse e motivação dos alunos durante a produção textual;

*Confecção de um poema;



 Fichas

Depois de ler e comentar o poema, entregarei a cada aluno da sala uma ficha com algumas palavras.

Agora é o aluno que vai escrever o poema através das fichas, que foram entregues, depois de concluído, vamos mostrar através da leitura como ficou o poema de cada aluno da classe.

Exemplo de palavras nas fichas :livro, poeta, professor, verão, vento , noite, dia, coração, mãe e outras.

Não se esqueça sempre mostrando ao aluno o poema de Fernando Paixão.

Se quiser pode levar os alunos na sala de informática e digitar seus poemas, depois de pronto.
 Dicléia
 
                                                   
                                                  
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 15 de junho de 2013

PAUSA
 Texto: PAUSA
MOACYR SCLIAR

Plano de aula
Disciplina: Língua Portuguesa                                                     
Público alvo: 7ºano
Gênero – Conto
Duração: 12 aulas
Pré-requisitos: Conhecimento da estrutura textual






Objetivo Geral

* Identificar a estrutura de um conto em diferentes formas e espaços de comunicação e desenvolver o hábito da leitura.

*Analisar e identificar o gênero Conto;

* Interpretar e verificar os vários recursos utilizados por autores brasileiros ou estrangeiros;

* Identificar aspectos e características do gênero;

 *Caracterizar a forma condensada do conto, isto é, que apresenta poucas personagens, poucas ações e tempo e espaço reduzidos

Objetivos Específicos

*Conhecer o gênero conto e suas características;

*Ampliar o vocabulário;

*Desenvolver a oralidade;

*Desenvolver o hábito da leitura;

*Ser capaz de produzir um pequeno conto.

Metodologia

*Conceituar o gênero textual conto;

*Apresentar as características de um conto;

*Apresentar os elementos básicos para este tipo de narrativa – fatos, tempo, personagens e lugar;

* Leitura do conto pelo professor, com entonação adequada a fim de despertar interesse pelo texto;                

*Observar a cronologia interna do texto;

*Como sugestão de produção textual, dar continuidade ao texto.

 *Falar a respeito do escritor.

Habilidades

*Escrita, leitura e compreensão;

*Conhecimento prévio;

*Definição de construção do tema ou ideia principal.

Estratégias

*Pesquisas sobre contos;

*Filmes;

*Desenhos e imagens.                                                                                                                                                

Cronograma

*No primeiro momento, explicar etimologia da palavra conto;

*Professor contando um conto como exemplo;

*Apresentar as características de contos;

*Explicar os diversos elementos que compõem o conto;

*Proposição da escrita do conto com tema livre;

*Leituras de alguns contos confeccionados pelos alunos;

*Discussão e debate sobre os contos lidos.

Avaliação

* Participação dos alunos nas atividades propostas em sala de aula;

 *Interesse e motivação dos alunos durante a produção textual;

*Confecção de um conto;

*Elaboração da reescrita do conto;

*Final diferente do conto;

Resultados Esperados

* Que os alunos sejam capazes de reconhecer um conto;

 *Qual a sua finalidade;

 *Que produzam um conto sem auxílio do professor.                                                       
 
Observação: antes da leitura, fazer levantamento prévio, referente ao assunto.


Dicléia




 



Pausa
‘’Às sete horas o despertador tocou. Samuel saltou da cama, correu para o banheiro. Fez a barba e lavou-se. Vestiu-se rapidamente e sem ruído. Estava na cozinha, preparando sanduíches, quando a mulher apareceu, bocejando:
                —Vais sair de novo, Samuel?
Fez que sim com a cabeça. Embora jovem, tinha a fronte calva; mas as sobrancelhas eram espessas, a barba, embora recém-feita, deixava ainda no rosto uma sombra azulada. O conjunto era uma máscara escura.
                —Todos os domingos tu sais cedo – observou a mulher com azedume na voz.
                —Temos muito trabalho no escritório – disse o marido, secamente.
Ela olhou os sanduíches:
                —Por que não vens almoçar?
                —Já te disse: muito trabalho. Não há tempo. Levo um lanche.
A mulher coçava a axila esquerda. Antes que voltasse a carga, Samuel pegou o chapéu:
                —Volto de noite.
As ruas ainda estavam úmidas de cerração. Samuel tirou o carro da garagem. Guiava vagarosamente, ao longo do cais, olhando os guindastes, as barcaças atracadas.
Estacionou o carro numa travessa quieta. Com o pacote de sanduíches debaixo do braço, caminhou apressadamente duas quadras. Deteve-se ao chegar a um hotel pequeno e sujo. Olhou para os lados e entrou furtivamente. Bateu com as chaves do carro no balcão, acordando um homenzinho que dormia sentado numa poltrona rasgada. Era o gerente. Esfregando os olhos, pôs-se de pé:
                —Ah! Seu Isidoro! Chegou mais cedo hoje. Friozinho bom este, não é? A gente...
                —Estou com pressa, seu Raul – atalhou Samuel.
                — Está bem, não vou atrapalhar. O de sempre - Estendeu a chave.
Samuel subiu quatro lanços de uma escada vacilante. Ao chegar ao último andar, duas mulheres gordas, de chambre floreado, olharam-no com curiosidade:
                —Aqui, meu bem! – uma gritou, e riu: um cacarejo curto.
Ofegante, Samuel entrou no quarto e fechou a porta a chave. Era um aposento pequeno: uma cama de casal, um guarda-roupa de pinho: a um canto, uma bacia cheia d’água, sobre um tripé. Samuel correu as cortinas esfarrapadas, tirou do bolso um despertador de viagem, deu corda e colocou-o na mesinha de cabeceira.
Puxou a colcha e examinou os lençóis com o cenho franzido; com um suspiro, tirou o casaco e os sapatos, afrouxou a gravata. Sentado na cama, comeu vorazmente quatro sanduíches. Limpou os dedos no papel de embrulho, deitou-se fechou os olhos.
Dormir.
Em pouco, dormia. Lá embaixo, a cidade começava a move-se: os automóveis buzinando, os jornaleiros gritando, os sons longínquos.
Um raio de sol filtrou-se pela cortina, estampou um círculo luminoso no chão carcomido. 
Samuel dormia; sonhava. Nu, corria por uma planície imensa, perseguido por um índio montado o cavalo. No quarto abafado ressoava o galope. No planalto da testa, nas colinas do ventre, no vale entre as pernas, corriam. Samuel mexia-se e resmungava. Às duas e meia da tarde sentiu uma dor lancinante nas costas. Sentou-se na cama, os olhos esbugalhados: o índio acabava de trespassá-lo com a lança. Esvaindo-se em sangue, molhando de suor, Samuel tombou lentamente; ouviu o apito soturno de um vapor. Depois, silêncio.
Às sete horas o despertador tocou. Samuel saltou da cama, correu para a bacia, levou-se. Vestiu-se rapidamente e saiu.
Sentado numa poltrona, o gerente lia uma revista.
                — Já vai, seu Isidoro?
                —Já – disse Samuel, entregando a chave. Pagou, conferiu o troco em silêncio.
                —Até domingo que vem, seu Isidoro – disse o gerente.
                —Não sei se virei – respondeu Samuel, olhando pela porta; a noite caia.
                —O senhor diz isto, mas volta sempre – observou o homem, rindo.
Samuel saiu.
Ao longo dos cais, guiava lentamente. Parou um instante, ficou olhando os guindastes recortados contra o céu avermelhado. Depois, seguiu. Para casa.
 
                                                                                                                                                    Moacyir Scliar
Compreensão textual
1- – Que acontecimento desencadeou o a história do texto?
 
2 – Qual é o tempo de duração da história?
3 – Onde ocorre a história?
4 – Transcreva no caderno as passagens iniciais do texto em que o autor deixa claro estar partindo de uma observação pessoal.
5– Qual é o tipo de narrador da crônica?
6 – Qual é o tipo de linguagem? Justifique com trechos do texto.
7-Por que o texto ‘’Pausa’’ é uma conto?
8-O tempo e o espaço são elementos importantes para a construção do sentido das narrativas. No conto “Pausa”:
a)Onde ocorrem os fatos?
b)Qual deles é mais destacado? Justifique sua resposta.
c)Como se caracteriza esse lugar?
d)Que relação há entre o título, o lugar onde ocorre a maioria dos fatos e o tempo em que acontece a história?
Dicléia

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Plano de Trabalho "Leitura e Escrita"

Elabore um plano de Leitura e Escrita com duração de um bimestre para uma determinada  série dos anos finais. Seu plano deve conter os seguintes aspectos:

1) Público Alvo: 8º e 9º anos

2) Objetivo: Conscientizar os alunos de que a leitura pode ser divertida, agradável e essencial para nossa vida.

3) Habilidades: Ler, reconhecer gênero textual, ler com entonação, respeitando pontuação e interpretando os diálogos ao longo do texto. Conscientizar-los de que a habilidade de escrever textos eficazes tem uma importância inquestionável para sua plena inserção na vida social e futuramente profissional.

4) Conteúdo: Livro "O Médico e o Monstro" e o "Diálogo Lixo" de Luiz Fernando Veríssimo

5) Definição dos Gêneros: 1º Drama/Suspense
                                         2º Crônica

6) Estrutura: Leitura do livro/diálogo, debate do assunto abordado, realização de um relatório/história em quadrinhos; leitura compartilhada.

7) Recursos: Livro/filme/vídeo/papel para anotações (sulfite, lápis de cor, canetinha e outros adereços para incrementar).

8) Avaliação: Prova escrita após a leitura, debate, comparação do filme com o livro, leitura e interpretação compartilhada, teatro.

Experiencia Pessoal de Leitura: Leitura do livro "A invenção de Hugo Cabret" foi um livro interessante, de fácil entendimento e passível de discussão pois esse título envolve muito o adolescente e devemos aproveitar esse momento para trocar figurinhas.

A leitura do livro "Harry Potter" foi extremamente significativo para minha formação como leitora pois o livro é muito instigante e ótimo para trabalhar com os adolescentes.

Livro "O diário de um banana" trata-se de uma série de livros que conta a experiencia de um adolescente que tem que aprender a lidar com as situações diversas, ele faz isso de uma maneira divertida e aproxima o leitor do protagonista da historia, os adolescente se identificam e na roda de leitura compartilham suas próprias experiencias é uma ótima oportunidade do professor direcionar alguns assuntos.

Edna 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Porque é importante ler:

Estudando sobre leitura, achei esse texto na internet falando porque é importante ler e gostaria de compartilhar com vocês espero que gostem e que ajude de alguma forma, infelizmente não tinha o nome do autor.



Por que ler é importante?

Existem vários porquês da importância da leitura! Todo mundo sabe que ler é essencial, mas a maioria acha muito difícil! 

Com o intuito de despertar seu interesse pela leitura, vejamos alguns motivos pelos quais você deva começar ou continuar a ler: 

1. Entendimento:uma boa leitura leva a pessoa ao entendimento de assuntos distintos. Afinal, o que é entender senão compreender, perceber. Como você saberá conversar sobre determinado tema se não tem percepção ou se não o compreende? 

2. Cultura: através da leitura temos possibilidade de ter contato com várias culturas diferentes. Sabemos como determinado povo se comporta, os motivos pelos quais agem de forma distinta da nossa. Além disso, compreendemos melhor o outro quando passamos a saber a história de vida que o cerca. Consequentemente, lidamos melhor com quem é diferente de nós e não temos uma opinião pobre e geral das circunstâncias. 

3. Reflexivos: lendo, nos tornamos reflexivos, ou seja, formamos uma idéia própria e madura dos fatos. Quando temos entendimento dos vários lados de uma mesma história, somos capazes de refletir e chegar a um consenso, que nos traz crescimento pessoal. 

4. Conhecimento: através da leitura falamos e escrevemos melhor, sabemos o que aconteceu na nossa história, o porquê de nosso clima e do idioma que falamos, dentre muitas outras possibilidades. 

5. Leitura dinâmica: quem lê muito, começa a refletir mais rápido. Logo, adquire mais agilidade na leitura. Passa os olhos e já entende sobre o que o texto está falando, a opinião do escritor e a conclusão alcançada. 

6. Vocabulário: esse item é fato, pois quem lê tem um repertório de vocábulos muito mais avançado do que aquele que não possui essa prática. 

7. Escrita: com conhecimento, reflexão e vocabulário é óbvio que o indivíduo conseguirá desenvolver seu texto com muito mais destreza e facilidade. Quem lê, se expressa bem por meio da escrita. 

8. Diversão: sim, a leitura promove diversão, pois quem lê é levado a lugares que não poderia ir “com as próprias pernas”. 

9. Informação: através da leitura ficamos informados sobre o que acontece no mundo e na nossa região. A leitura informativa mais usual é o jornal impresso.



Como podem ver, são diversas as razões da importância da leitura, eu realmente indico para todos os que desejam melhorar na vida que leiam, leiam com atenção para se tornarem um pessoa muito mais interessante.

Autor desconhecido

Abraços,
Edna 
Bom dia colegas!
plano de aula: Texto Pausa

Público Alvo: Ensino médio
Objetivo: despertar o interesse pela leitura  e incentivar o desenvolvimento da criticidade.
Conteúdos: Contos brasileiros, contemporâneos; crônicas, estrutura do texto narrativo.
Habilidades: conhecer e reconhecer os gêneros textuais. 
  • Formular hipóteses e desenvolver um texto com sequência lógica.
  • Debate sobre o tema  empregabilidade, sobre a importância do diálogo, conversa.
  • Organizar e selecionar informações.
Recursos Materiais:  vídeo, papel, lápis e cópia do texto.
  Avaliação: oral , participação durante a leitura, demonstração de opinião e interesse.
Escrita: finalização do texto apresentado e suposta comparação com os demais textos.
Estratégias: 
ANTES DA LEITURA: montagem da roda de conversa para conhecer a rotina de cada aluno, apresentar o texto.
DURANTE A LEITURA; leitura fragmentada ( por parágrafos) e paralelamente levantando investigações e incentivando a curiosidade dos alunos/ expectativas e depoimentos.
DEPOIS DA LEITURA: Continuação da leitura fragmentada e faltando um parágrafo para o final, o aluno deverá redigir o final que acha adequado.

ALUNOS COM DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA;  será realizada uma leitura fragmentada, para justamente auxiliar alunos que apresentam esse tipo de problema. depois de escrito todo o final, o professor, novamente realiza a leitura  e dessa vez contínua  para então dar o fechamento do trabalho.

Abraços,
Edna 

domingo, 9 de junho de 2013

Sugestões ''Projetos de leitura''


       

Projeto 1

VIAJANDO NA SACOLA MÁGICA DA LEITURA
Apresentação:
Visando aperfeiçoar e valorizar o cidadão através das linguagens artística, literária e histórica, a partir da compreensão do seu papel enquanto sujeito histórico, o projeto enfoca o ato de ler como ponto de partida para a construção do pensamento lógico, com isso, possibilitando a capacitação do aluno em construir suas relações diante do mundo.
Trata-se de um projeto de prática de leitura onde os alunos levarão para casa uma sacola contendo alguns livros de estórias infantis e um caderno de registro, onde terão que registrar e recontar a estória lida; usando escrita, colagem, desenhos e tudo que a imaginação mandar.
Depois, cada aluno apresentará sua criação aos colegas.
Justificativa:
As estórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo e o hábito de contá-las e ouvi-las tem inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado afetivo, à construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o outro e à de se expressar. Além disso, a leitura de estórias aproxima a criança do universo letrado e colabora para a democratização de um de nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita.
Por isso, é importante favorecermos a familiaridade das crianças com as estórias e a ampliação de seu repertório. Isso só é possível por meio do contato regular dos pequenos com os textos, desde cedo, e de sua participação freqüente em situações diversas de conto e leitura. Sabe-se que os professores são os principais agentes na promoção dessa prática – e a escola, o principal espaço para isso.
Esse projeto visa fazer com que o aluno tenha prazer em ler e consiga transmitir ao outro o que leu.
Assim, o livro deve ser mostrado e aberto com dimensão do prazer e da alegria, para que o aluno perceba que ler é uma viagem maravilhosa e não apenas mais uma das atividades de escola.
Público-alvo:
Todos os alunos do ensino fundamental.
Objetivos:
• Proporcionar situações de leitura compartilhada.
• Aproximar os alunos do universo escrito e dos portadores de escrita (livros e revistas) para que eles possam manuseá-los, reparar na beleza das imagens, relacionarem texto e ilustração, manifestar sentimentos, experiências, idéias e opiniões, definindo preferências e construindo critérios próprios para selecionar o que vão ler.
• Fazer com que construam o hábito de ouvir e sentir prazer nas situações que envolvem a leitura de estórias.
• Familiarizá-los com estórias e ampliar seus repertórios.
• Participação em situação de conto e leitura de estórias.
• Escuta atenta e interessada de estórias.
• Observação e manuseio de livros.
• Desenvolver no aluno a facilidade de se expressar em público, inicialmente, perante aos colegas de sala.

Metodologia 
• Haverá uma sacola com diferentes livros de estórias e um caderno de registros. Os alunos, que serão sorteados, levarão a sacola para casa, por três dias. O aluno deverá ler um ou mais livros da sacola e depois fazer um registro no caderno, que poderá ser através da escrita, de desenhos, montagem, colagem ou alguma outra forma criativa que ele preferir.
• Depois, na sala de aula, o aluno poderá apresentar para os colegas o livro que leu e o seu registro.
• Também poderá ser apresentado na forma teatral, se o aluno quiser.
Conteúdo dos trabalhados
• Português – literatura através da leitura e do registro que ele terá que fazer.
• Produção textual – o aluno poderá produzir outros textos usando o que foi lido, em forma de poesia, narrativa e teatro.
Cronograma:
• Durante todo o ano letivo
Avaliação:
Ocorrerá durante todo o processo, a partir da observação direta das atitudes do aluno-leitor no seu cotidiano, e da avaliação de leitura e interpretação de texto do aluno, no dia-a-dia.




                                                           Projeto 2

MURAL DE INDICAÇÕES
O professor confecciona um mural no pátio e os alunos recebem fichas com os seguintes dizeres: "Indico o livro____________ porque_______________", que deverão preencher com o nome de um livro que leram e indicá-lo aos amigos, justificando a indicação. As fichas são coladas no mural para que todos da classe tenham acesso a elas. 


Projeto 3
                          
                           PROJETO CONTE OUTRA VEZ
Todo final de semana o aluno leva um livro diferente para a casa. O livro deve ser sorteado pelo aluno(a professora faz fichinhas com os nomes dos livros para que sejam sorteadas).
Em casa,a família deverá participar da leitura do livro e juntos, após preencherem uma ficha com o título. personagens,etc,o aluno produzirá um outro texto com base no livro lido. Desenvolverá portanto,a prática de leitura,a interpretação e a criatividade ao produzir outra história.Além é claro da participação da família!


Projeto 4

LEITURA COMPARTILHADA

A "leitura compartilhada", ao meu ver, é fundamental pois oferece aos alunos modelos de textos bem escritos, amplia o vocabulário e dá bases sólidas para que ele escreva seus próprios textos com maior autonomia, com coesão, coerência, criatividade e sequência.Todos os dias, ao entrar na sala de aula, a primeira atividade é a leitura compartilhada. Leia diferentes gêneros e sempre exponha aos seus aluno o portador deles.Quando os alunos se sentem mais à vontade eles mesmos trazem os textos e os lêem para a turma. Também é importante haver na sala um cantinho de leitura. Não precisa ser um local muito elaborado, o principal é expor o acervo escolar (pode ser livros da escola, do professor ou mesmo dos alunos). Assim, a criança pode manusear livremente os livros, escolher o que lhe chama a atenção...Dependendo de sua criatividade e, principalmente, boa vontade, você conseguirá excelentes resultados. Se quer alunos leitores, precisa dar o exemplo. É bom que o professor mostre aos alunos que tem prazer em ler, deixe que os alunos vejam os livros, jornais e revistas que ele costuma ler.Procure incentivar a leitura. Pegue um livro, mostre a capa e faça com que as crianças imaginem o texto observando as "dicas" da capa. Leia com diferente entonação de voz, faça suspense, peça que tentem descobrir o que vai acontecer. Crie e recrie formas de ler, inove, transforme, analise os resultados, observe as preferências de cada um ou do grupo, deixe que indiquem leituras aos demais, leve-os a discutir sobre a história, a criatividade do autor e do ilustrador


http://psicopedagogaterezabuss.blogspot.com.br


Dicleia


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Pesquisa - Correio Braziliense


           Dez melhores livros da literatura brasileira de todos os tempos (por ordem de votação)
1) Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, Minas Gerais (1956)
2) Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, Rio de Janeiro (1880)
3) Dom Casmurro, de Machado de Assis, Rio de Janeiro (1899)
4) Vidas secas, de Graciliano Ramos, Alagoas (1938)
5) São Bernardo, de Graciliano Ramos, Alagoas (1934)
6) A paixão segundo GH, de Clarice Lispector, nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira, viveu em Pernambuco e no Rio de Janeiro
7) A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade, Minas Gerais
8) Macunaíma, de Mário de Andrade, São Paulo
9) Educação pela pedra, de João Cabral de Melo Neto, Pernambuco
10) Claro enigma, de Carlos Drummond de Andrade, Minas Gerais

   Os  dez melhores escritores brasileiros de todos os tempos (por ordem de votação)
1) Machado de Assis, Rio de Janeiro (1839-1908)
2) Guimarães Rosa, Minas Gerais (1908-1967)
3) Carlos Drummond Andrade, Minas Gerais (1902-1987)
4) Graciliano Ramos, Alagoas (1892-1953)
5) Clarice Lispector, nascida na Ucrânia, viveu em Pernambuco e no Rio de Janeiro (1920-1977)
6) João Cabral de Melo Neto, Pernambuco (1920-1999)
7) Castro Alves, Bahia (1847-1891)
8) Gregório de Matos, Bahia (1636-1696)
9) Euclides da Cunha, Rio de Janeiro (1866-1909)
10) Cecília Meireles, Rio de Janeiro (1901-1964)

Os dez melhores escritores brasileiros vivos (por ordem de votação)
1) Dalton Trevisan, Paraná (1925)
2) Ferreira Gullar, Maranhão (1930)
3) Lygia Fagundes Telles, São Paulo (1923)
4) Milton Hatoum, Amazonas (1952)
5) Rubem Fonseca, Minas Gerais (1925)
6) João Ubaldo Ribeiro, Bahia (1941)
7) Manoel de Barros, Mato Grosso (1916)
8) Ariano Suassuna, Paraíba ( 1927)
9) Raduan Nassar, São Paulo (1935)
10) Adélia Prado, Minas Gerais (1935)

Correio Braziliense

O que é um texto expositivo?


               O texto expositivo apresenta informações sobre um objeto ou fato específico, sua descrição, a enumeração de suas características. Esse deve permitir que o leitor identifique, claramente, o tema central do texto.A principal característica dos textos expositivos é apresentar aos leitores informações sobre um determinado tema, fazendo com que ampliem seu conhecimento. Os textos expositivos são fonte de consulta pois pertencem à área da documentação e informação.
             Um fato importante é a apresentação de bastante informação, caso se trate de algo novo esse se faz imprescindível.
            Quando se trata de temas polêmicos a apresentação de argumentos se faz necessário para que o autor informe aos leitores sobre as possibilidades de análise do assunto.
           O texto expositivo deve ser abrangente, deve permitir que seja compreendido por diferentes tipos de pessoas.
         O texto expositivo pode apresentar recursos como a:
- instrução, quando apresenta instruções a serem seguidas;
- informação, quando apresenta informações sobre o que é apresentado e/ou discutido;
- descrição, quando apresenta informações sobre as características do que está sendo apresentado;
- definição, quando queremos deixar claro para o nosso leitor do que, exatamente, estamos falando;
- enumeração, quando envolve a identificação e apresentação sequencial de informações referentes àquilo que estamos escrevendo;
- comparação, quando o autor quer garantir que seu leitor irá compreender bem o que ele quer dizer;
- o contraste, quando, ao analisar determinada questão, o autor do texto deseja mostrar que ela pode ser observada por mais de um ângulo, ou que há posições contrárias.

Mundo da educação

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Reflexão

 
                REFLEXÃO                                

''Se não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro''. (D. Pedro II)
 

 

Poema:''Motivo''Cecília Meireles



Motivo (Cecília Meireles)
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno e asa ritmada.
E sei que um dia estarei mudo:
- mais nada

Carta atribuída a Abraham Lincoln para o professor do seu filho


Carta atribuída a Abraham Lincoln para o professor de seu filho.

               “Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, para cada egoísta, há um líder dedicado.
                Ensine-o, por favor, que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-o que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada.
                Ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso.
                Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.
               Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.
              Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.
             Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho. Ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.
            Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.
           Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço. Deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.
          Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.
           Eu sei que estou a pedir muito, mas veja o que pode fazer, caro professor''